quarta-feira, 6 de junho de 2012

Primeiro dia na escola!

Eu tinha muitas dúvidas sobre o primeiro dia em uma escola de inglês no exterior e a única coisa que conseguia achar em blogs e sites era que um teste de nivelamento era realizado para poder direcionar os novos alunos para as turmas e níveis correspondentes às suas habilidades com o idioma. Certo. Mas como é a prova? Vou contar agora.

Ao chegar na Kaplan, recebi uma pasta com folhetos explicativos e um chip de celular de graça. Recebi também um bloco de documentos para assinar: contrato do curso, contrato da acomodação, termos de responsabilidade e liberação de imagem para propagandas deles. Enquanto assinamos os termos, uma professora vem conversar conosco. A mulher me perguntou de onde eu vim, os motivos de ter escolhido a escola, meu trabalho no Brasil e etc. Respondi animada e tal. Não sabia, mas essa já era a primeira avaliação! Ela anotou um código no papel e me deu: era minha folha de respostas do teste de nivelamento. Nessa parte de “conversação”, me sai bem e ela me indicou para o Higher Intermediate, o último nível antes do inglês avançado.

Fomos direcionados para uma sala, onde a recepcionista Tina nos explicou sobre o funcionamento da escola, horários, intervalos e responsabilidades dos alunos e professores. Depois entrou a Hellen, uma das diretoras, para aplicar o teste. A avaliação é a mesma para todos. Primeiro veio o teste do “listening” (escuta). Ela colocou no computador áudios de 3 conversas diferentes. Cada diálogo tem 4 perguntas. Após ouvir, marquei as respostas.

Depois veio o teste de “vocabulary” (gramática e vocabulário), com sentenças com espaços em branco. A palavra que faltava nesse espaço em branco nós colocamos na folha de respostas. Por fim, vem o teste de “writing” (escrita), onde temos que escrever uma carta para um amigo, contando sobre como foi a viagem até a Inglaterra e os planos para o futuro. Hellen deu 40 minutos para fazer tudo. Então, ela coleta e leva embora para fazer a correção. No meio disso temos um intervalo e um tour pela escola.

Conhecemos os espaços, salas de computadores e ganhamos um login. Na Kaplan existe uma intranet com um sistema de exercícios que são direcionados para cada aluno. Qualquer hora do dia você pode ir lá praticar e tudo o que você responder no computador, seu professor vai ter acesso.


Aproveitei para almoçar pela redondeza. Vi que tem muitos restaurantes de comidas de várias partes do mundo. Menos do Brasil, il, il. Olha aí um nicho de mercado, gente! Rsrs! Escolhi a Pâtissiere Angélique, um simpático bistrô com especialidades francesas. Prato do dia: Fish Pie. Uma torta cremosa com salmão, brócolis e batatas. Muito bom! Aliás, em breve teremos um post sobre o mito de que não se come bem na Inglaterra. Pura mentira! Pâtissiere Angélique fica na Poole Road, vale a pena. Atendimento de primeira, decoração fofa e gentis senhoras tomando chás numa varanda florida que fica no fundo do restaurante. Lindinho!

Às 14h, voltei para a escola para pegar o resultado. Enquanto esperava, conheci uma espanhola chamada Soledad. “Mas me chame apenas de Sole”, disse ela. Muito simpática, veio falar comigo achando que eu também era da Espanha. Sole tem 30 anos, é de Madrid e formada em Geologia. Assim como muitos naquele país, ela está desempregada e está na Kaplan em busca de qualificação profissional. Sole logo pegou meu telefone para a gente sair à noite, já que as colegas dela da residência estudantil gostam só de ficar em casa. Conheci também o Nicolas, um francês também simpático que ouvia mais do que falava, pois ele não tem tinha tanto domínio do idioma quanto eu e Sole.

Hellen chegou com os resultados e eu fiquei no “Intermediate”, dois níveis abaixo do avançado. Acho que não me sai bem no “vocabulary”, mas o nível está ótimo. Estava com medo de parar no “Elementary”, que é o basicão. CCAA, eu te amo! Rsrs Ah, minhas aulas serão pela tarde, ou seja, não precisarei acordar cedão para estudar. Thank you, Lord!



Para encerrar o dia, fui passear no centro. Fui na livraria Waterstones atrás de um livro para praticar a leitura. Os livros são bem baratos, os mais vendidos custavam £7! Achei a versão em inglês de “Veronika Decide Morrer”, de Paulo Coelho, por apenas £ 2,99. Depois corri para o Costa, uma cafeteria concorrente da Starbucks aqui na Inglaterra. Pedi um chocolate quente médio, mas fiquei chocada com o tamanho. Imenso! Comecei a ler e o melhor de tudo, a entender!
Na saída, ainda encontrei um grupo de música folclórica fazendo um super show. Aliás, os artistas de rua aqui em B’mouth são extraordinários. Em breve rolará um post sobre eles.

Inté!

3 comentários:

  1. nossa, eu teria o mesmo medo... hehehe! que bom, hein??? bjos

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  2. Ohhh adorei o post! Me lembrei da minha fase na Australia.... Tudo bem parecido... Eu entrei no avançado amiga. Assisti 1 semana de aula e quase fico doida com os orientais falando super rapido um ingles tão estranho que acabei pedindo para descer um nivel.... Ufaaaa um sufoco! Rsrs bjooo vou acompanhar sempre!

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  3. Égua, tô gostando muito de ler teus posts. Eu quero fazer intercâmbio. Fiquei feliz em saber que você estudou no CCAA. Uma pergunta, você cursou até o TT3? Eu tô terminando o curso também no CCAA, mas de Belém.

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